Revista AKEDIA - MISSÃO / Mission

MISSÃO e VALOR AKEDIANO

(Mission and Value Akedian)

NOSSOS VERBOS...

O ensino é o território sociocultural do “construir” (pensamentos, conhecimentos). A extensão se relaciona com a prática e nobreza do “oferecer” (dar de si, fomentar a troca, exercitar a transmissão). A pesquisa é atividade acadêmica relacionada à esfera do “fazer” (transformar as pessoas, entender os seres, mudar o mundo e melhorar as coisas). A gestão, ponto e alavanca dos outros três verbos, se torna o combustível que faz todo o resto se “movimentar”.

(Our verbs...)

Teaching is the sociocultural territory of "building" (thoughts, knowledge. he extension, is related to the practice of "offering" (give of oneself, to foment the exchange, to exercise the transmission). Research is academic activity related to the sphere of "doing" (transforming people, understanding beings, changing the world and improving things). The management, point and lever of the other three verbs, becomes the fuel that makes all the rest "move".

VISÃO INTERDISCIPLINAR AKEDIANA

(CLIQUE NO TÍTULO E ACESSE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO DA CAPES SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE)

Concebida originalmente para atuar no ramo da publicação científica impressa, esta mídia acadêmica, alinhada às demandas técnicas de seu tempo, na segunda metade de 2015, passou a integrar repositórios digitais como o do site da UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Frutal, sendo logo embarcada, em 2016, no seu próprio sítio, via plataforma wix.com (https://www.revistaakedia.com.br/).

Compõe nosso portfólio de produtos e serviços a editoração da “Revista AKEDIA” propriamente dita e de livros oriundos da produção docente, discente e funcional de instituições de ensino, além de atividades de consultoria acadêmica e de revisão textual demandadas por este setor produtivo.

A “Revista AKEDIA”, item principal de nossa grade, tem regularidade semestral nas edições. O fluxo editorial da revista é gerenciado pelo editor responsável e CEO deste site, dirigente este que também é Líder do Grupo de Pesquisas "Sociedade, Imagens e Cultura" (SIC). O SIC tem sua sede fincada na Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, e sua validação técnica está vinculada ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

A composição do Corpo Editorial da "Revista AKEDIA" conta com a participação de professores de instituições brasileiras e de outros países, os quais atuarão sempre que solicitados como consultores ad hoc, dirimindo questões que, sem seu know how acumulado a solução não se daria a contento.

Centrada nas preocupações associadas às Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas (grande área tabela CNPq - 6.00.00.00-7 – Ciências Sociais Aplicadas e 7.00.00.00-0 – Ciências Humanas), nossa ocupação não se debruça exclusivamente nestas áreas do conhecimento. Assim, esta revista, bem como os demais produtos e serviços oferecidos pelo site, apesar da premissa humanista, não se atém obrigatoriamente à espécie conceitual que se evoca para esta ou aquela área do conhecimento de modo único. Simultaneamente, nossas atividades não se propõem interdisciplinares stricto sensu, visto que seria paradoxal romper com uma tradição e aderir a outra.

É fato, por isso, que os trabalhos ditos, doravante, "akedianos", são controversos, uma vez que orienta nossa concepção editorial o desejo de reunir e divulgar textos que tratem dos aspectos contraditórios humanos, sociais e culturais que constituam nossa civilização, acenando para um território de reflexões e de fronteiras físicas e simbólicas extremamente móveis.

Nesta cesta de letras, conceitos e posturas, portanto, cabe toda ponderação que se conceba no mundo por meio de diálogos recíprocos entre o ORGÂNICO e o INÔRGÂNICO, entre o POLÍTICO e o CULTURAL, entre o MICROSCÓPICO e o MACROSCÓPICO, entre o ECONÔMICO e o SOCIAL, entre o TÁTIL e o INVISÍVEL, entre o FILOSÓFICO e o BANAL, entre o ERUDITO e o SIMPLES pois, em suma:

A natureza complexa de tais problemas pede diálogos não só entre disciplinas próximas, dentro da mesma área do conhecimento, mas entre disciplinas de áreas diferentes, bem como entre saberes disciplinares e saberes não disciplinares da sociedade e das culturas, dependendo do nível de complexidade do fenômeno a ser tratado. Daí, a relevância, no mundo contemporâneo, de novas formas de produção do conhecimento que tomam como objeto fenômenos que se colocam entre fronteiras disciplinares, quando a complexidade do problema requer diálogo entre e além das disciplinas. Diante disso, desafios teóricos e metodológicos colocam-se para diferentes campos da ciência e da tecnologia (CAPES, Documento de Área 2009. Disponível em https://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/INTER03ago10.pdf, acesso em 06/05/2015).

Finalmente, vale dizer que, neste espaço de divulgação criativa, também é bem-vinda a produção científica, e nisso, se publicarão aqui invenções do pensamento livre, e também os frutos de pesquisas em curso ou já consolidadas, isto é, de autoria docente ou discente (neste caso, acompanhada de seus orientadores), e ainda toda a produção que se conecte com a linha mestra de nosso corpo editorial e também aos ditames aludidos anteriormente pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior – CAPES.

Marcelo Pessoa (Editor RESPONSÁVEL e Líder do Grupo SIC)

ILUSTRAÇÃO DA CAPA DO VOLUME I, DA "REVISTA AKEDIA" - ISSN 2447-7656

Quando a cultura grega pensou a palavra “akedia”, se imaginava que a semântica desta expressão pudesse remeter à ideia de um “cadáver insepulto”. Aos poucos, contudo, essa convicção passou a corresponder também ao universo da negligência e dizer respeito a tudo o que, por excelência, representasse os focos do descaso. Nesse sentido, as omissões com a coisa pública, os desmandos das autoridades, a falta de consenso entre os homens, os aculturamentos colonizatórios e a escravidão em quaisquer de suas modalidades apontam para cenários em que não apenas gritam o desleixo existencial previsto pela “akedia”, como anunciam escancaradamente a morte prematura de nossa civilização e a irreversibilidade de alguns de nossos atos. Assim, esta mídia científica, desde a concepção da primeira capa, se propõe a ser um retrato de tudo isso, mostrando por meio do belo exterior, o grotesco que tentamos esconder por dentro.

MARCELO PESSOA – Líder do Grupo de Pesquisas sociedade, imagens e cultura (SIC)